Foi apertado, pesado, doído.
Talvez o mundo tenha resolvido fazer de minhas costas seu trono
O oceano deve ter achado que cabia a mim segurar-lhe as águas!
Meus pés nem sequer tocavam o chão
Como aguentaria tais coisas em minhas mãos?
Diante de meus olhos apenas a escuridão do barro
Minhas mãos tocavam apenas o nada
E em meus movimentos diminutos somente a incerteza
Não consegui nem ao menos chorar, não imaginei nem mesmo o outro lado.
Por um instante a mais me perdi de mim mesmo.
Eu era o oceano?
Será por isso que era tão apertado?
Um nó foi me dado nas lágrimas e secaram-se os soluços
Gotas salgadas apenas cabem ao mar
Tolice deixá-las escapar de homens-oceano!
Um comentário:
Olá! Vim agradecer pelo comentário, que bom que gostou do meu blog!! E você pelo que vejo é poeta, certo? Adorei. Gosto de ler poesias, apesar de não gostar de escrevê-las. Continuarei vindo aqui então admirar-te um pouquinho. Um beijo, e obrigada mais uma vez.
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